Ir para o exterior não é uma tarefa fácil
Ir para o exterior não é uma tarefa fácil. Primeiro, a pessoa tem que lidar com o medo, todos os tipos de medo. O medo de ficar sozinho. O medo de tudo que é desconhecido. O medo de tudo que é novo. Então, o medo se torna um companheiro constante e, às vezes, um amigo e um professor. Ele é capaz de nos ensinar pequenas coisas todos os dias até um aprendizado excepcional e verdadeiramente inesquecível.
Ir para o exterior não é uma tarefa fácil. E também não é para todos. Para ir ao exterior, a pessoa precisa ter sede de conhecimento, porque todos os dias aprendemos um mundo novo que não sabíamos ser possível. E também aprendemos que talvez o que acreditamos pode não ser tão real assim quanto pensávamos que era.
Ir para o exterior não é uma tarefa fácil. Já que no exterior a pessoa é estrangeira e não está em sua zona de conforto. Além disso, a pessoa deve representar seu país para todas as outras pessoas. Como ser o sorridente e animado brasileiro mesmo nos dias mais difíceis?
Ir para o exterior não é uma tarefa fácil. Mas é exatamente por isso que é tão gratificante. A pessoa que consegue ter sucesso em um programa de intercâmbio ganha muito mais do que uma experiência no exterior, um diploma, um título ou dinheiro; mas ela também ganha uma abertura dos horizontes físicos e mentais impossíveis de obter sem ter esse tipo de experiência.
Eu acho que tenho essas habilidades. Eu tenho medo, muito medo. Mas eu não tenho medo de ter medo. Estou pronta para ficar sozinha, fazer novos amigos e aprender na minha solidão. Eu quero aprender na escola, em casa e em mim mesma. Eu quero sair da minha zona de conforto, na verdade eu realmente não estou na minha zona de conforto agora. Por contras, eu sei que eu serei a mesma brasileira sorridente e viva mesmo nos dias mais difíceis aqui na França. Então, espero ter sucesso na minha estadia no exterior, ganhar meu diploma e meus próprios horizontes abertos. Já que ir para o exterior não é uma tarefa fácil.
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Bruna Martines
Bruna é paulista e adora o caos paulistano diário. Estuda engenharia ambiental na USP e fez intercâmbio em Nancy na França. É apaixonada por natureza e ecologia. É amante de experimentar boa comida, falar de Disney e descobrir novas culturas. Virginiana precavida leva na mala sempre tudo o que pode precisar, uma dose de empolgação e uma pitada de irresponsabilidade, no seu ponto de vista, essa é a melhor receita para explorar o mundo! Instagram @allweneedtonightislove
2 Comentários
Viajento
Fiz intercâmbio de um ano no Canadá e realmente é tudo isso que você falou, uma mistura de medos e experiências. De qualquer maneira, vale muito a pena!