Sobrevivendo no Rio de Janeiro

O que aprendi no meu primeiro dia no Rio de Janeiro

O dia começou cedo, 7:30 da manhã e eu já estava indo para o aeroporto de Curitiba. Cheguei no aeroporto do Galeão meio dia e foi ai que a minha experiência carioca e meus aprendizados sobrevivendo no Rio de Janeiro começaram. Na saída do aeroporto ignorei todos as ofertas de Taxi indo para um canto abrir o Uber, meu celular está um pouco lento e demorou para me localizar. Na dúvida se o aplicativo iria funcionar ou não resolvi ir para o ponto de Táxi e, conhecendo as malandragens do Rio de Janeiro, perguntei para o motorista quanto daria uma corrida até a cidade do Samba antes de embarcar. Ele logo percebeu que eu não era dali e me falou 105 reais, tudo que eu conseguia pensar na hora era: “Amigo, sou turista mas não sou burra e tenho google maps para saber que iria dar no máximo 40 reais”.

Resolvi partir para o plano C, o famoso “frescão”. Um ônibus que ganhou este nome por ter ar condicionado. No caminho da ala de informações meu aplicativo do Uber funcionou, o taxista percebeu que perdeu a cliente e veio me fazer uma proposta de desconto: faria a corrida por 90 reais. Pedi o uber, paguei 35 e em poucos minutos eu estava na cidade do samba.

A retirada dos uniformes foi super organizada e feita por etapas, primeiro a credencial, depois o cartão de transporte, na sequência tênis, meia, camiseta, guia do voluntário, casaco, calça… ganhamos um uniforme completo e super bem feito. Cada função tem sua cor de uniforme, eu sou da equipe de serviço ao público, que usa uniforme verde.

Indignada pela tentativa de preço diferenciado para turistas, resolvi conversar com alguns cariocas para saber como não passar pela mesma situação:

  • Ter uma ideia da distância e na hora de perguntar já sugerir um preço, por exemplo: Moço, para Copacabana é 50 reais né?
  • Pegar taxi na área de embarque e não no desembarque
  • Pegar taxi pré pago. Dentro do próprio aeroporto tem um quiosque que vende passagens de taxi, você fala o bairro, eles te passam o valor e você sai com uma fixa que entrega para o taxista.
  • Pegar um Uber (longe dos taxistas e sentar na frente para evitar problemas)

Leia mais sobre como foi ser voluntária nas olimpíadas

Yasmin Graeml criou o Qualquer Latitude em 2013 durante um intercâmbio de High School na Austrália, jornalista e apaixonada por contar histórias adora dar conselhos de viagem e preparar roteiros para os leitores do blog!

4 Comentários