Hopi Hari, o país com mais filas do mundo
Código verde, visitante passando mal na entrada. Esta foi a primeira coisa que escutamos ao entrar no parque de diversões Hopi Hari. Nenhuma surpresa considerando que as “boas vindas” que o parque dá aos seus visitantes é uma fila de mais de uma hora e meia, no sol de meio dia sem árvores ou sobras para protegê-los do sol. Sim, o Hopi Hari está aberto em 2021 porém não está valendo a pena. Aqui no Qualquer Latitude nós adoramos parques de diversões e, se tem uma coisa que não gostamos é de falar mal dos lugares. Porém a ida para o Hopi Hari em 2021 nos deixou muito decepcionadas.
Hopi Hari está aberto, como estão os cuidados com o Covid-19?
Quando resolvemos ir passar o dia no Hopi Hari pensamos que seria um ótimo passeio, já que o lugar é aberto, estava com capacidade reduzida e todos deveriam usar a máscara. Não foi isso que aconteceu. Já na entrada do parque tinha uma fila, no estacionamento, com os carros andando entre as pessoas. Muita gente tem máscara, poucos funcionários do Hopi Hari para fazer o controle, gente chegando perto da gente SEM MÁSCARA.
Quando finalmente encontramos um funcionário do parque eles falaram que não tinha nada o que eles podiam fazer e que já tinham pedido para o pessoal ficar sem máscara. Na nossa cabeça já se passaram milhares de soluções, a primeira e mais óbvia: Mais funcionários e sinalização. Já que estávamos no meio de um estacionamento só seguindo a multidão sem nenhuma instrução. A segunda: penalidade. Tirou a máscara, fim da fila. A terceira e também óbvia: Compra de ingresso com data marcada quem sabe até com horário de chegada já que eles não tem estrutura para fazer a entrada de maneira eficiente e organizada.
Segundo os anúncios o parque estava com 60% da capacidade, porém todos os lugares (brinquedos e lugares para comer) tinham filas de uma hora, a sensação é que o parque estava com 140% da capacidade.
Quais são as melhores atrações do parque?
Esta é uma pergunta que não sabemos responder. Chegamos no parque 11 horas (na hora que abre) e conseguimos entrar 1 hora da tarde. Fomos direto para o Rio Bravo, atração aquática, já que depois de tantas horas na fila e no sol queríamos nos refrescar. Que erro. Conseguimos ir no brinquedo às 5 horas da tarde. Durante a fila nos revezamos para andar pelo parque e ver se valia mais a pena ir em outra atração, mas nenhuma tinha menos de duas horas e meia de fila. Além dos brinquedos não tem mais nada para fazer no parque, não tem shows, paradas ou personagens. A nossa escolha foi o Rio Bravo e depois esperamos o pôr do sol, que sinceramente foi o que salvou o dia.
Quanto custa um ingresso para o Hopi Hari em 2021?
Nós pagamos 129 reais por ingresso, tinha a opção do VIP (sem fila) por mais 200 reais. Este passe valeria muito a pena, infelizmente quando chegamos não dava mais para comprar. Tentamos comprar, depois tentamos pedir como imprensa para poder mostrar pelo menos um pouco do parque para vocês mas não teve jeito… O que de novo nos faz acreditar que eles estavam com a capacidade muito além do permitido (e do que o parque comporta).
Vimos poucos funcionários pelo parque, poucas sinalizações e mapas. As poucas vezes que conseguimos pedir alguma informação tivemos que lidar com funcionários grossos dizendo que “a fila era normal e não tinham como controlar o uso de máscara”.
Hora do Horror Hopi Hari 2021
O parque estava tão lotado que foi impossível aguentar ficar por lá até a hora da Hora do Horror. Até para pedir comida tinha mais de uma hora de fila. Porém o que vimos da decoração parecia mais uma referência a inquisição do que ao Halloween. Bonecos mortos torturados por todo o parque, pedaços de corpos… Porém o evento em si, não podemos opinar já que optamos por sair do parque “cedo”.
O que valeu a pena no parque?
A companhia. Durante a fila de quatro horas e meia jogamos jogos e fizemos uma competição de perrengues piores que a ida ao Hopi Hari. Relembramos o acidente com a arraia, os mochilões… isso nos rendeu boas risadas. Além disso, o pôr do sol no parque é lindíssimo e foi o melhor espetáculo para o final do dia.
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Yasgraeml
Yasmin Graeml criou o Qualquer Latitude em 2013 durante um intercâmbio de High School na Austrália, jornalista e apaixonada por contar histórias adora dar conselhos de viagem e preparar roteiros para os leitores do blog!