Vida de Nômade Digital

Preparativos para a vida de Nômade Digital

Se tem algo que sempre tive certeza é que eu precisava de um trabalho que me permitisse viajar e ter, pelo menos temporariamente, uma vida de nômade digital. Esta ideia já rondava a minha cabeça desde a época do vestibular. Os primeiros cursos que foram “riscados” da minha lista de opções foram aqueles que dificultam uma vida internacional. Escolhi jornalismo pela flexibilidade de atuar em diversas áreas da comunicação e ser compatível com trabalho remoto e viagens.

Aqui no blog já falamos algumas vezes da importância de definir metas e organizar sonhos e, para mim, o objetivo de trabalhar internacionalmente sempre esteve claro. Começando por este blog, meu primeiro espaço jornalístico já como tema de viagens. Meu primeiro estágio foi no The Daily Californian – durante o intercâmbio para a Califórnia– minha primeira publicação para um jornal não universitário foi uma correspondência internacional para a Época na mesma época… Hoje trabalho na Flourish FI, uma startup que tem escritório 100% virtual.

Primeiros meses de trabalho levando a vida de nômade digital

O sonho sempre foi trabalhar e viajar o mundo. Porém, nos últimos dois anos, mesmo com a oportunidade de fazer quase tudo de casa, este sonho teve que ser adiado. Neste período aprendi muito sobre o que eu precisava para trabalhar e formas para driblar a falta de rotina. Durante a pandemia aproveitei as promoções para já deixar algumas viagens marcadas para o novo normal.

Depois de vacinada, com os números caindo mas com as fronteiras internacionais ainda fechadas, aproveitei para fazer algumas viagens mais curtas pelo Brasil e comecei a entender melhor como ter uma vida de nômade digital sem perder a produtividade.

Dicas para a vida de nômade digital

Planejar viagens mais longas para poder trabalhar e “turistar” com calma

Se você está viajando enquanto trabalha precisa lembrar que pelo menos 8 horas do seu dia serão dedicadas ao trabalho e que a maior parte do turismo será feito no final de semana. Claro que dá para ir em um bom restaurante típico na hora do almoço ou dar uma caminhada no final da tarde. Mas, se você realmente quer conhecer uma cidade enquanto trabalha, planeje ficar mais dias do que você ficaria como um turista.

Conta em bancos internacionais para nômades digitais

Antes de entrar para a vida de nômade digital pesquisei bastante sobre as contas internacionais e conversão de moedas. Caso você já esteja morando fora do Brasil -dependendo do país- o TransferWise pode ser uma boa opção e oferecer um cartão com múltiplas moedas.

Para quem esta no Brasil eu testei a BS2 e a Nomad – já que o trasferwise ainda não oferece cartão para residentes no Brasil. Acabei optando pela Nomad por ter menos taxas. Nesta conta o saldo fica em dólar porém o cartão pode ser usado em vários países -inclusive no Brasil-. Quando usado em outras moedas ele converte para dólar dentro da cotação comercial porém tem uma taxa de 2% (o que é melhor do que a maioria dos cartões).

Cabos organizados

Esta pode até parecer boba mas em tempos de escritório remoto o que não falta é cabo! É carregador do computador, do celular, do kindle, da câmera… Um dos meus melhores investimentos pré nômade digital foi um organizador de cabos e, é claro, um bom hd externo!

Olhar a qualidade do wifi

Sempre que vou marcar um hotel olho no booking a qualidade do Wifi (o que as pessoas estão falando sobre ele). Como internet é a base do meu trabalho este é o meu principal guia na hora de escolher o hotel.

Chip de celular

Por melhor que seja o Wifi sempre tem algum momento que rotear internet do celular vai salvar. Aqui no blog nós temos uma parceria com o O Meu Chip onde você pode comprar antes mesmo da viagem um chip para o país (ou países) que você irá viajar. E é claro que tem desconto para vocês com o cupom QualquerLatitude!

Também vale dar uma olhada se o seu plano no Brasil não cobre os países que você vai! Porém, se for usar o celular no modo roaming invista em um bom powerbank já que esta função consome bem mais bateria.

Atenção ao fuso horário

O fuso pode ser o seu melhor amigo ou o seu pior inimigo, organize a rotina da viagem em torno dele. Por exemplo, da Europa para a Califórnia são 8 horas então me organizei para passear um pouco de manhã e manter a rotina de trabalho durante a tarde ou a noite.

E foi assim que eu me preparei para um ano com muitas viagens! Para não perder nenhuma dica do Qualquer Latitude nos siga no instagram!

Yasmin Graeml é jornalista e idealizadora do Qualquer Latitude. É noiva de um Alemão Australiano, trabalha para uma startup na Califórnia focada em América Latina. Vive entre línguas e latitudes! Já morou na California, em Orlando (trabalhando na Disney), na Tailândia e na Austrália. Ama explorar novos destinos e contar histórias.