Meu jeito de ver o mundo – Um mundo por Ai

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Desde pequena sempre gostei de ler noticias em jornais e revistas, todo sábado minha vó guardava a Gazetinha (atual Gaz+) que é uma parte do jornal Gazeta do Povo. No começo eu só lia as tirinhas, ou fazia o caça palavras. Depois comecei a ler o caderno inteiro. No dia 5 de Outubro de 2008 (o dia marcou por ser aniversário do meu irmão) eu vi um anuncio para um concurso de redação, o tema era “Meu jeito de ver o mundo”. Eu resolvi escrever e minha redação foi a selecionada. Talvez tenha sido nesse concurso que eu comecei a amar escrever.

Já se passaram uns 5 anos, mas essa pergunta nunca saiu exatamente da minha cabeça. E hoje como eu vejo o mundo? Com o passar do tempo nós mudamos nossa forma de pensar, mas em especial nos últimos seis meses a minha visão de mundo mudou completamente, eu cresci, fiz novos amigos, conheci pessoas de vários países e principalmente um mundo novo.
Um Mundo Por Ai
 Um mundo tão grande, tão diferente, tão estranho e cheio de novidades. DSC09730Pessoas tão parecidas vivendo de formas tão diferentes, pessoas diferentes vivendo de forma parecida. Tantas culturas, línguas, tanto a conhecer, tanto alem da minha casa. “A  vida começa onde sua zona de conforto acaba” já disse alguém em algum lugar. “O  que é a vida sem desafios”Já disse outro alguém, em algum outro lugar. “Só me arrependo do que não faço” disse uma pessoa desconhecida de talvez um lugar mais distante. “Estou feliz por não ter desistido do meu sonho” digo eu da Austrália.
Meu mundo hoje se resume em escolhas, minhas escolhas e de mais ninguém. Longe de tudo e de todos aprendi a confiar em mim mesma, e também aprendi o quanto as pessoas podem ser diferentes. O quanto o lado oposto do mundo não se resume a a 13 horas de fuso horário, ou animais diferentes, é uma vida nova, um mundo novo. O quanto os lugares vão muito além do que vemos com os olhos de turistas,
Perdida nas horas, nos lugares, em um trem sem destino e um destino brincalhão. Tento pensar que tudo acontece por uma razão mesmo o que parece mais irracional. Vivo em um mundo estranho, em uma vida paralela, em lugar diferente.
Hoje não sei onde meu mundo está. Talvez aqui, talvez no Brasil, muito provável que por ai. Em algum lugar qualquer, talvez no meio do caminho, um lugar que tenha novas aventuras, pessoas, desafios e lugares para conhecer, coisas para aprender e principalmente uma vida para viver

Yasmin Graeml criou o Qualquer Latitude em 2013 durante um intercâmbio de High School na Austrália, jornalista e apaixonada por contar histórias adora dar conselhos de viagem e preparar roteiros para os leitores do blog!