Riviera Albanesa

Riviera Albanesa: um paraíso pouco explorado

Os destinos de praia mais populares da Europa são o Sul da França, Grécia, Espanha, Portugal. Ninguém imagina que em um dos países menos visitados do continente (que também é um dos mais pobres) possui algumas das praias mais lindas! Este post é sobre a Riviera Albanesa e com certeza vai te convencer que este país deve estar na sua próxima viagem.

Os desafios de se chegar ao paraíso Riviera Albanesa

Praia de Borsh

A Albânia é banhada pelo mar Adriático (aquele que está no Leste da Itália) e faz fronteira com a Grécia. Ou seja, imagine a beleza deste lugar. Porém a beleza possui o seu “custo”: você terá que enfrentar algumas estradas sinuosas. Curvas e inclinações malucas, pistas de terra beirando penhascos com apenas uma faixa para ir e voltar. Tomando cuidado, não é tão arriscado quanto parece, mas é necessário atenção, paciência e evitar pegar as estradas durante a noite.

Custo benefício bom

Riviera Albanesa
Nossa acomodação

Por ser o país mais pobre da Europa – devido ao seu pesado passado comunista – a Albânia é um lugar no qual seu dinheiro vai longe. O custo de um resort de luxo no país irá ser parecido ao de um hotel mediano em outras cidades europeias. É por esse motivo que resolvemos embarcar nessa jornada de luxo no país mais pobre do continente (um tanto irônico e tentador para a bacharela em Relações Internacionais em mim).

Como são as praias?

São muito parecidas com as praias da Grécia! Muitas não possuem areia, mas sim pedras (o que incomoda um pouco). As águas são bem azuis e frias (ao menos na época que eu fui, em agosto). Enquanto algumas praias são mais “comuns”, há outras mais reclusas e exóticas em meio a penhascos.

O hotel no qual me hospedei fornecia toalhas, cadeiras e guarda-sóis para a praia situada na frente (ficamos em Borsh). Então a ida para a praia era muito tranquila. A vibe ali era de um resort luxuoso em algum canto da Europa. O lugar era bem animado, pois havia música o dia todo que variava de funk brasileiro até psy-trance.

Albânia

Cuidado com as tourist traps

Não há lugar no mundo que consigamos fugir de algum golpe para turistas. No hotel que ficamos, meu ex-namorado pediu para o garçom trazer o prato e vinho do cardápio que ele recomendava. Eu fiquei extremamente preocupada que fosse trazer os itens mais caros do menu – mas não tive como evitar o incidente. Dito e feito! De fato tivemos que arcar com um jantar bem caro de 75 euros. A lição é: cuidado, pois você pode pagar caro mesmo estando em um país mais barato!

Uma culinária um tanto salgada

Isso foi um ocorrido muito peculiar para eu não mencionar nesse post. Quando eu estava na região da Riviera Albanesa, em todas as cidades da região que eu fui a comida era muito salgada! Parecia que um vidro de sal havia sido colocado na comida. Era tão salgada a comida que eu cheguei a pensar que usavam água do mar nas preparações. Descobri que em alguns lugares dos Balcãs é comum salgar mais a comida do que estamos acostumados, mas é bom saber dessa informação antes de viajar para não ter o mesmo choque que eu! Felizmente não tive nenhum problema com intoxicações enquanto estive lá.

No demais, gostei da comida por lá. Muitos dos restaurantes são italianos (dada a proximidade dos países) e muitos servem vinhos do próprio país ou bebidas como grappa ou raki (típicos da região). É uma mistura bem interessante de culturas.

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A Isabela tem 26 anos e é formada em Relações Internacionais. Já morou no Canadá e Alemanha, e é amante de café, história, estudar línguas e viajar.